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Terapias Integrativas no SUS: Promovendo o Cuidado Holístico

As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) têm ganhado espaço no Sistema Único de Saúde (SUS) como uma abordagem holística para a promoção da saúde e bem-estar. Desde a publicação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) em 2006, o SUS passou a ofertar diversas terapias integrativas como forma de complementar os tratamentos tradicionais. Vamos conhecer as principais PICS oferecidas, seus benefícios e o impacto positivo na saúde da população.


O que são as Terapias Integrativas?

As terapias integrativas consistem em práticas que consideram o indivíduo como um todo, abordando os aspectos físicos, emocionais, mentais e sociais. Elas incluem técnicas baseadas em saberes tradicionais, como a medicina chinesa e ayurvédica, bem como práticas modernas voltadas para o bem-estar.


Principais Terapias Integrativas Disponíveis no SUS

  1. Acupuntura

    • Baseada na medicina tradicional chinesa, a acupuntura estimula pontos específicos do corpo para promover equilíbrio e alívio de dores.

  2. Homeopatia

    • Utiliza substâncias altamente diluídas para estimular a capacidade natural do organismo de se curar.

  3. Fitoterapia

    • Emprego de plantas medicinais no tratamento e prevenção de doenças.

  4. Yoga e Meditação

    • Contribuem para a redução do estresse, melhora da flexibilidade e fortalecimento mental.

  5. Reiki

    • Terapia que utiliza a imposição das mãos para canalizar energia vital ao paciente, promovendo equilíbrio energético.

  6. Terapia Comunitária Integrativa

    • Favorece o compartilhamento de experiências e suporte emocional em grupo, promovendo o fortalecimento dos vínculos comunitários.

  7. Auriculoterapia

    • Um ramo da acupuntura que estimula pontos na orelha para tratar diversos problemas de saúde.

  8. Massoterapia e Reflexologia

    • Utilizadas para aliviar tensões, dores musculares e promover relaxamento profundo.


Benefícios das Terapias Integrativas

  • Promoção do autocuidado: Incentivam os indivíduos a adotar hábitos de vida saudáveis e a se tornarem mais conscientes de sua saúde.

  • Redução de custos: Estudos mostram que as PICS podem reduzir gastos com medicamentos e hospitalizações, além de promover prevenção de doenças.

  • Melhora na qualidade de vida: São eficazes no manejo de condições crônicas, como dores, ansiedade e depressão.

  • Humanização do cuidado: Oferecem um olhar mais atento e sensível às necessidades individuais dos pacientes.


Desafios e Perspectivas

Apesar dos avanços, ainda existem desafios para a ampliação das PICS no SUS. A falta de profissionais capacitados e o desconhecimento da população sobre essas práticas são barreiras que precisam ser superadas. Investimentos em capacitação, divulgação e pesquisa são fundamentais para consolidar as PICS como parte essencial do cuidado em saúde. As terapias integrativas no SUS representam um avanço significativo na construção de um modelo de saúde mais humanizado e abrangente. Ao valorizar os saberes tradicionais e as abordagens complementares, essas práticas fortalecem o cuidado integral, promovendo saúde e bem-estar para a população brasileira.


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Referências

  • Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Disponível em: https://www.gov.br/saude.

  • Tesser, C. D., & Sousa, I. M. C. (2018). Práticas Integrativas e Complementares no SUS e sua relação com a promoção da saúde. Saúde e Sociedade, 27(1), 30-40. Disponível em: https://www.scielo.br.

  • Vasconcelos, E. M. (2019). A medicina tradicional e complementar e seu papel no SUS. Revista Brasileira de Medicina, 76(4), 245-252.

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